Violência não!

Retornando de um feriadão prolongado deparamos  com um vídeo viralizando nas redes sociais com cenas de violência protagonizadas por um Guarda Municipal no atendimento de uma ocorrência no bairro da Barra. É inadmissível qualquer tipo de violência, mas deparamos também com as mais diversas reações diante das chocantes cenas.

O prefeito Fabrício de Oliveira (Podemos) foi rápido e fez o que tinha que fazer: determinou o afastamento do agente de segurança  e a imediata abertura de uma sindicância para apurar os fatos, mas mesmo assim não foi poupado de críticas por parte da oposição.

Até a imediata expulsão do GM foi exigida, sema apuração das circunstâncias. O certo é que a corporação estava atendendo uma denúncia de aglomeração num bar, onde os freqüentadores não observavam as regras sanitárias contra a Covid-19, entre elas a utilização de máscara.

O momento é delicado, o comerciante luta por sua sobrevivência econômica. Em pronunciamento na Câmara Municipal, na noite de terça-feira (8), o vereador Nilson Probst, casualmente primeiro comandante da Guarda Municipal de BC, ressaltou a necessidade da política de assistência emergencial ao pequeno empresário.

Tudo certo, daí tudo que ocorreu neste lastimável acontecimento deve ser devidamente apurado, logicamente, como foi citado acima, sem o uso de qualquer tipo de violência. Mas no vídeo observa-se um enfrentamento, desde desacato também. A falta de controle emocional é visível. No caso, a falta de controle do agente é imperdoável, pois não havia ninguém do lado contrário portando arma.Bastava controlar a situação, até mesmo  imobilizando e conduzindo

às partes que insistiam no desacato e conduzi-las à uma unidade policial para explicar o destempero.

Enfim, o certo é que tanto a GM como a PM, através do trabalho apresentado colaboram para que Balneário Camboriú seja considerado um dos municípios turísticos mais bem seguros do país. É bom lembrar que a Secretaria de Segurança também determinou o afastamento do agente e tomou medidas para apurar o caso, que não é contumaz no perfil da Guarda Municipal.

Um fato é certo, não é esse  tipo de ocorrência que desejamos em nosso município e que o agente envolvido tenha observado o seu estado emocional.

Violência não!