A vereadora Juliana Pavan(PSDB), está levantando questionamentos sobre a falta de transparência e informação a respeito da construção da nova Casa da Criança, um projeto de acolhimento institucional para crianças que teve origem em um acordo com o Ministério Público.
A obra deveria estar sendo construída nas proximidades do Posto de Atenção Infantil (PAI), nos bairros dos Municípios. No entanto, a prefeitura trocou o local original da construção e está construindo na área onde estava localizado o campo de futebol do bairro dos Municípios (Lado do Núcleo de Atenção ao Idoso NAI).
De acordo com o contrato assinado em 2018, o valor da obra é de R$ 1.908.562,02 (um milhão, novecentos e oito mil, quinhentos e sessenta e dois reais e dois centavos) e já foram feitos oito aditivos ao contrato.
A vereadora está questionando a apresentação de um cronograma detalhado da execução da obra e quer saber qual é a previsão de término da construção, já que a empresa contratada não está mais trabalhando no local e a prefeitura não questionou a saída da empresa e nem anunciou o término da construção.
A falta de informação e transparência sobre a obra da nova Casa da Criança é preocupante, segundo a vereadora. As crianças que precisam deste serviço de acolhimento institucional estão sendo prejudicadas pela demora na conclusão da obra e pela falta de previsão de término. Além disso, a construção está vulnerável a depredação e furtos, o que pode colocar em risco o que já foi construído.
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Juliana Pavan destaca também a falta de fiscalização do projeto e da obra, o que pode levar ao desperdício do dinheiro público.
“É inadmissível que o dinheiro público seja desperdiçado por falta de acompanhamento adequado. É necessário ter mais transparência e responsabilidade para que a obra seja concluída no prazo e com a qualidade necessária para atender as crianças que dependem deste serviço.”destaca Juliana.
A nova Casa da Criança é um projeto importante para a cidade, já que as crianças que necessitam deste serviço de acolhimento institucional estavam alocadas no Lar Bom Pastor em Camboriú desde o fechamento da antiga casa da criança em 2012, e a partir de 2022 as crianças dividem o espaço com os adolescentes da Casa do Adolescente.
Juliana Pavan afirma que há falta de interesse do poder público na solução do problema das crianças que deveriam estar sendo atendidas nesta obra. Ela conclui dizendo que é necessário que o poder público tome providências para resolver este problema e garantir que as crianças sejam atendidas adequadamente.
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