O espaço urbano é caracterizado pela intensidade das atividades humanas, sendo que estas, por vezes, geram conflitos e o trânsito tem sido um dos maiores percalços da época contemporânea, o que torna imprescindível a plena utilização das passarelas.
“A visão que se tem ao passar nas proximidades da passarela é muito triste. Além do problema social gravíssimo de pessoas que se juntam sob a estrutura, em meio a lixo, animais, também é flagrante o uso indiscriminado de entorpecentes o que gera uma sensação de insegurança por parte das pessoas que se utilizam daquela via”, explica Juliana Pavan (PSDB).
Na tarde desta segunda-feira foram protocoladas indicações ao executivo municipal e a Autopista. “Resolvi enviar tanto a administração municipal quanto a concessionária as informações, pois diariamente trabalhadores, moradores dos bairros dos Municípios, Vila Real e Centro, estudantes, ou seja, usuários tradicionais da passarela, sentem-se amedrontados ou assustados com o aspecto do local e, ainda, por desconhecerem quem estaria ali, bem como qual seria a conduta daqueles que estão sob o efeito de drogas”, argumenta Ju Pavan.
“Nossas indicações foram claras e objetivas é necessário que se viabilize o fechamento ao acesso de pessoas e animais sob a passarela de pedestres localizada na BR 101, entre as ruas Angelina e 3000, indivíduos em situações difíceis, mas devem existir ações imediatas e políticas públicas adequadas, pois é a segurança, é o direito de ir e vir, ou seja, impedir o mau uso àquela estrutura será fundamental a preservação do direito coletivo de mobilidade e acessibilidade”, enfatiza a Juliana.
A passarela proporciona acessibilidade ao local, além de evitar que se tenha que optar pelo túnel na região da ponte. “Quando não se possibilitam incentivos ao tráfego na estrutura sobre área de rolamento, muitos usuários se obrigam a cruzar a rodovia, num ponto bem mais distante, portanto a passarela também precisa ser atrativa ao pedestre”, explica a camarista.
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