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Prática de canoa havaiana reúne pacientes de câncer na praia central

Projeto de lei quer regularizar o esporte em Balneário Camboriú

Aloha, vida! O cumprimento, o literal bom dia em havaiano, é ouvido entre o grupo de cinquenta mulheres animadas para uma nova etapa da de suas vidas: remar para o tratamento e a recuperação do câncer.
Acaba de amanhecer na praia central e as integrantes da rede feminina de combate ao câncer já estão a postos, aguardando as instruções para mais uma aula de canoa havaiana ou canoa polinésia.

A embarcação existe há mais de 3.000 anos impulsionada a vela ou remo, e considerada o esporte da vez nos principais picos turísticos brasileiros.
O projeto é coordenado pelo empresário Ubiratan Guedes, treinador com passagens por vários campeonatos Brasil afora.

Segundo Michele Voloszin, paciente oncológica e organizadora dos passeios da rede, a experiência ocorre uma vez no mês e tem sido transformadora. “Além do cenário , da amizade que formamos, tem a melhoria direta no tratamento. Na cirurgia de mama, retiramos os gânglios e remar melhora nossos movimentos. Os médicos recomendam como pós-cirúrgico”.

Vereadora apresenta projeto para regularizar o esporte em Balneário Camboriú

Apesar do sucesso entre as voluntárias, a prática enfrenta barreiras para virar uma

modalidade instalada na orla, como acontece no Rio de Janeiro e Florianópolis.
A vereadora Juliana Pavan (PSDB), foi procurada pela organização do evento com um pedido: que as canoas possam ficar na areia e assim, garantir a prática da canoa havaiana diária , como acontece com o beach tênis, por exemplo.

Ubiratan Guedes diz que procurou a Prefeitura, mas não obteve retorno das secretarias do meio ambiente e do esporte. “Não tivemos autorização. Balneário Camboriú está perdendo com isso. É uma atividade física completa. Eventos de canoa havaiana reúnem mais de 500 atletas, é um aparelho social e turístico “, afirma.
O projeto de lei apresentado por Juliana Pavan solicita que as canoas permaneçam durante o dia na praia. “ Foi maravilhoso remar com grupo, praticar exercícios curtindo o visual único da nossa orla. A superação dessas pacientes me tocou profundamente, são todas vencedoras. Esperamos que nosso projeto vire lei”, finaliza Juliana.

Assessoria de Comunicação: Marcia Paranhos

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