Há quase um ano eu estou na busca de mais duas assinaturas para a CPI do Saneamento para investigarmos o que aconteceu durante esses quatro anos de omissão e descaso com a Estação de Tratamento de Esgoto (ETE). Agora, temos essa notícia que o Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) recorreu à Justiça para que a EMASA cumpra integralmente o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), firmado em dezembro de 2022. Além disso, a promotoria também solicitou a instauração de inquérito policial para apurar a responsabilidade da empresa no despejo de esgoto in natura no Rio Camboriú e averiguar eventuais responsabilidades de gestores e técnicos.
Alguns chegaram a dizer que a CPI não era necessária, que o TAC teria “resolvido” a situação, mas com essa notícia do MP está claro que os quatro anos em que a ETE não estava funcionando precisam ser esclarecidos. Foram quatro anos de omissão e descaso. Uma obra na lagoa de aeração que a população pagou duas vezes. Os R$ 100 milhões que foram repassados da Emasa para a Prefeitura e que deveriam ter sido investidos em melhorias no saneamento.
Por isso, reafirmo a necessidade da CPI do Saneamento, que já conta com cinco assinaturas de vereadores (André Meirinho, Lucas Gotardo, Juliana Pavan, Patrick Machado e Eduardo Zanatta), porque a população merece saber a verdade.
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