A megaoperação almejou a prisão de ofensores sexuais de crianças e o resgate de vítimas, gerando um maior impacto social e consequente atenção para a ocorrência desse tipo de delito.
Brasília/DF. A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira, 23/11, a Operação Harpia, ocasião em que foram cumpridos, simultaneamente, mandados de busca e apreensão em 24 estados e no Distrito Federal. A ação está a cargo da Coordenação de Repressão a Crimes Cibernéticos Relacionados ao Abuso Sexual Infantojuvenil – CCASI/CGCIBER/DCIBER/Polícia Federal.
O trabalho policial é fruto de investigação iniciada na Diretoria de Combate a Crimes Cibernéticos da Polícia Federal, onde foi realizada a análise de notícias de crimes relacionadas ao abuso sexual infantojuvenil on-line. Foram produzidos os relatórios de análise para que as unidades regionais da PF dessem prosseguimento às investigações, com o cumprimento das medidas cautelares no âmbito de uma operação em todo o Brasil.
Além dos mandados de busca e apreensão, foram realizadas prisões em decorrência da ação.
Em tese, os investigados responderão pelos crimes de armazenamento, compartilhamento e produção de material de abuso sexual infantil e estupro de vulnerável.
A Harpia é uma espécie de ave de rapina que tem os olhos sempre atentos e é exímia caçadora, relacionando-se com o objetivo da operação.
Foz do Iguaçu/PR –
Nesta quinta-feira (23/11), policiais federais deflagraram a operação PROXIMA CENTAURI, visando combater em Foz do Iguaçu crimes relacionados ao armazenamento, compartilhamento e venda de material contendo abuso sexual de crianças e adolescentes.
Os policiais deram cumprimento a três mandados de busca e apreensão, cumpridos na cidade de Foz do Iguaçu por cerca de 14 policiais federais atuantes. A decisão foi expedida pela 5a Vara Federal de Foz do Iguaçu, com parecer favorável do MPF.
Operação foi desencadeada na mesma data em que ocorrem diversas outras ações na PF em 25 unidades da federação, diante da deflagração também nesta data da Operação Harpia, para combater crimes de abuso contra crianças e adolescentes e visando identificar e proteger essas vítimas.
Durante os trabalhos foi possível confirmar autoria dos delitos, seguindo a investigação em esfera policial.
A investigação recebeu o nome PROXIMA CENTAURI em referência a um dos codinomes utilizados pelo principal investigado, por meio do qual, através de redes sociais e internet, praticava os delitos.
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