Pedro Paulo
A vereadora Juliana Pavan (PSDB) está chamando a atenção da população e das autoridades locais para a necessidade de medidas preventivas contra deslizamentos e desmoronamentos na cidade.
A parlamentar encaminhou, no ano passado, um pedido de informações à prefeitura, onde questionou sobre áreas de risco de deslizamento e desmoronamento, mapeadas e monitoradas, bem como se existem pessoas vivendo nesses locais.
A resposta da prefeitura de Balneário Camboriú só chegou no dia 24 de fevereiro deste ano e acendeu um alerta, pois a cidade tem 43 áreas de alto risco geológico e hidrológico, com 598 imóveis nestes locais e onde cerca de 2406 pessoas vivem.
O último levantamento foi realizado em 2018 pelo Serviço Geológico do Brasil, tornando urgente a atualização desses dados e a adoção de medidas preventivas para evitar tragédias.
A vereadora destaca a importância da atualização do mapeamento das áreas de risco e do combate à ocupação irregular, que muitas vezes contribui para o aumento do risco de deslizamentos e desmoronamentos. Ela enfatiza que, se necessário, as famílias que estão em áreas de risco devem ser removidas e acolhidas em locais seguros e adequados.
Juliana Pavan alerta para a necessidade de medidas efetivas para garantir a segurança da população e evitar tragédias, como as ocorridas recentemente no litoral norte de São Paulo. Ela ressalta que a ocupação irregular é um problema grave na cidade e é preciso combatê-la com medidas de regularização fundiária e oferta de oportunidades para a população.
A vereadora finaliza enfatizando que não se pode esperar que ocorra uma tragédia para que medidas sejam adotadas. É preciso agir de forma preventiva para garantir a segurança e o bem-estar da população de Balneário Camboriú. Juliana Pavan diz que vai continuar cobrando ações do poder executivo e acompanhando de perto a situação.
“Como vereadora de Balneário Camboriú, é minha obrigação alertar a população e cobrar medidas efetivas para garantir a segurança das pessoas. As áreas de risco de deslizamentos e desmoronamentos na cidade são um problema grave e urgente que precisa ser resolvido. É inaceitável que tantas pessoas estejam vivendo em locais perigosos e sujeitas a tragédias. Eu continuarei pressionando a prefeitura para adotar medidas preventivas, como a atualização do mapeamento das áreas de risco e a remoção das famílias para locais seguros e adequados. Não podemos esperar por uma tragédia para agir. É nossa responsabilidade, como gestores públicos, proteger a vida dos cidadãos e prevenir desastres”, disse a parlamentar.
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