Hoje em seu primeiro pronunciamento na função de comandar o destino politico e administrativo de Santa Catarina por seis meses, a Governadora interina, Daniela Reinert voltou a destacar a liderança da deputada Paulinha.
“ Quero aproveitar a oportunidade para agradecer a deputada Paulinha que foi líder do Governo até agora, que foi também uma defensora, defendeu a mim, sem ser minha amiga, com pensamentos diferentes em muitas áreas, mas que me defendeu diante desse processo de impedimento também e que sempre defendeu o Governo do Estado. Eu tenho muito a agradecer a ela e agora eu passo a conversar com os deputados para que a gente consiga construir essa pessoa que vai representar o Governo do Estado na Alesc”, disse a governadora interina.
Na semana passada, durante a solenidade de entrega dos 73 ônibus para o Transporte Escolar, a então vice-governadora fez questão de agradecer, em particular, pelo empenho da então líder do Governo, deputada Paulinha (PDT) pela sua enfática atuação em defesa do Governo Moisés .
Afronta a mulher –
A deputada Paulinha como líder do Governo sempre foi contra o processo de impeachment e era uma voz solitária no Parlamento. Para ela, o que o que estava acontecendo no cenário politico era um atropelo, uma afronta ao processo democrático de direito.
Em um de seus discursos mais taxativos no Parlamento, disse que é injusto cassar a figura da primeira mulher eleita a ocupar o cargo de vice-governadora em nosso Estado”. Ela destacou que Daniela Reihner assumiu o Governo apenas durante dez dias, de 06 a 17 de janeiro.
“ Foram dez dias e nada mais. Não sou amiga da Daniela. Tenho pouco contato com ela. Não posso advogar e nem discuto se ela é competente ou não para assumir o Governo, mas por mais que eu relutasse em me envolver nessa questão, a força da mulher catarinense se debruçou sobre mim nesses dias”, disse.
Foi taxativa em afirmar que não conseguia ver razão para que o Parlamento imputasse o afastamento a uma mulher que assumiu o Governo por apenas e únicos 10 dias.
“ Ao ver tamanha injustiça, essa mulher, com mais de 20 anos de luta no movimento feminista, grita em mim, Não sou do partido de Daniela, não comungo dos mesmos pensamentos e ideais com ela. Nossos valores políticos são diferentes. Mas não posso me afastar dos meus valores morais. Não posso me calar para a maior de todas as injustiças que o Parlamento pode promover com ela. Ao meu ver, é um ato de desprestígio com a figura feminina. E uma afronta a participação da mulher na politica”, disse concluindo que para ela condenar Daniela Reihner seria uma imensa injustiça com as mulheres catarinenses”, finalizou.
Valquiria Guimarães
Assessoria de Comunicação
Deputada Paulinha (PDT)
48 991047676
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