Presidente da CPI, senador Jorginho Mello, afirmou que “é preciso reparar os danos financeiros da tragédia”
A Comissão Parlamentar de Inquérito que investiga as circunstâncias das causas do acidente aéreo com a delegação da Chapecoense está próxima de chegar a um acordo entre as famílias, que até agora não receberam as indenizações, mesmo após seis anos, e as seguradoras contratadas pela empresa Lamia.
A CPI ouviu nesta quarta-feira (18), a representante da Associação de Familiares das Vítimas do Vôo da Chapecoense (AFAV-C), Mara Paiva, e o advogado e mediador entre os familiares e a corretora Tokio Marine, Luis Inácio Lucena Adams, antes da entrega do relatório pelo senador Izalci Lucas (PSDB-DF).
Os trabalhos estavam previstos para serem encerrados nesta semana. Os integrantes da comissão sentiram que a pressão dos trabalhos poderá levar a um acordo. O presidente da comissão, senador Jorginho Mello (PL), aponta que a coação dos parlamentares trará significantes resultados.
- Ninguém vai trazer as pessoas de volta, mas teremos que ter o compromisso de pelo menos reparar o dano financeiro que essa tragédia ocasionou nestas famílias. Pois os que se foram, em grande maioria, eram os provedores do sustento e isso precisa ser tratado com responsabilidade – destacou.
Um requerimento foi aprovado para que os trabalhos sejam prorrogados até julho, na expectativa de que um acordo seja assinado entre as famílias e as empresas de seguros.
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