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Covid-19:aumentam os registros de casos e restam poucas vagas nos hospitais da região de BC

O registro de novos casos de Covid-19 e óbitos, continua aumentando e complica a situação dos hospitais, com taxas de ocupação para tratamento do coronavírus em torno de 90/95% em Balneário Camboriú e Itajaí.

A UTI do Centro Municipal Covid, em Balneário Camboriú,  atingiu 90% de ocupação e conta com apenas três leitos intensivos desocupados. No sábado, a UTI do Hospital Marieta estava com 95% de ocupação o que representa também que apenas três leitos estão disponíveis.

Enquanto isso, em Balneário Camboriu e Itajaí, foram registrados mais 180 novos casos apenas entre sexta-feira e sábado e mais dois óbitos. O quadro é grave e o temor é de que as autoridades tenham perdido o controle da situação, pela falta de conscientização dos moradores e visitantes, especialmente aos finais de semana e feriados.

 A alta de casos e mortes também seguiu no estado, com 3851 novos casos de contaminação e 41 óbitos registrados no sábado, fazendo com que o Estado de Santa Catarina permaneça na estatística de risco vermelho.

A região da Amfri soma 599 mortes por coronavírus e caminha pra 50 mil infectados durante a pandemia, com 4752 casos ativos da doença. Balneário Camboriú liderava os casos ativos na região até sábado, com 1375 pacientes em tratamento. Em seguida aparecem Itajaí, com 1293 pessoas em recuperação até sábado, e Navegantes, com 751 pacientes com vírus ativo, segundo o último boletim da prefeitura, de sexta-feira.

No hospital da Unimed, em Balneário Camboriú, a ocupação da UTI ficou estável na semana passada mas ainda segue alta, conforme informou o presidente Umberto João D´Ávila. “A gente não precisou transferir pacientes, mas estamos bem no limite”, observou. Neste domingo, o hospital tinha 30 pessoas internadas com covid, entre tratamento na UTI e na enfermaria.

Umberto avaliou que a restrição de horário de circulação na madrugada, adotada a partir deste fim de semana pelo estado, é uma medida assertiva neste momento em que os hospitais estão cheios, podendo ajudar a frear o contágio e evitar o colapso no sistema de saúde.

“Essa restrição noturna é mais pra facilitar a fiscalização dos eventos e das baladas, que realmente não estava tendo controle e nem distanciamento. Então, em vez de ir lá e fiscalizar uma balada, faz uma restrição de trânsito das pessoas”, comenta.

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