O questionamento foi motivado primeiramente por uma dispensa licitatória, realizada no final de novembro, para aquisição de 3.000 testes rápidos, totalizando um investimento de R$ 150 mil, como consta no Portal de Transparência. Na semana passada, a Prefeitura lançou uma licitação para aquisição de 36 mil kits, compra estimada em cerca de R$ 2 milhões.
Entenda
Acontece que no primeiro semestre deste ano, a Secretaria de Saúde havia deixado claro que utilizaria outro protocolo de testagem, com testes PCR, por terem mais sensibilidade, ou seja, menor margem de erro em comparação aos testes rápidos. Inclusive por essa característica, o Ministério da Saúde recomenda que testes rápidos nem podem ser usados como evidência absoluta de SARS-CoV 2.
Com base no protocolo dos testes PCR, divulgado pela Prefeitura no início da pandemia, o município realizou convênio através da AMFRI, para que os testes fossem realizados em um laboratório de Blumenau.
“Não questiono de forma alguma a necessidade, até porque saúde é prioridade. Porém como fiscalizador, gostaria de entender o que mudou ao longo dos meses para agora esses testes rápidos serem considerados confiáveis e começarem a ser comprados em quantidade”, afirma Gotardo.
No pedido de informação, Gotardo indaga se está havendo escassez de testes PCR ou excesso de demanda que exija alguma ação paliativa; se houve mudança de protocolo quanto à testagem; e se sim, por qual motivo isso não foi comunicado amplamente à população.
Para ler o documento na íntegra acesse: https://bit.ly/36ZBp8a
Câmara de Vereadores de Balneário Camboriú
Gabinete do vereador Lucas Gotardo
Texto: Daniele Sisnandes
Foto: Débora Halfen
(47) 3263-7698
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