Camboriú fica em último lugar no Ideb entre os municípios da Amfri

                               Comitê para retorno às aulas não ouve o Sindicato que         representa os professores 

Divulgado na última semana , o Ideb-Índice de Desenvolvimento da Educação Básica, criado em 2007, pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), formulado para medir a qualidade do aprendizado nacional e estabelecer metas para a melhoria do ensino.

O resultado foi alarmante e colocou o município de Camboriú em total posição de descrédito quando assunto é qualidade de ensino. A cidade obteve a pior nota  de todos os municípios da Amfri: 5,4 para 4º e 5º anos das séries iniciais. No relatório anterior, a nota tinha sido mais alta, 5.5 em 2017. Para a presidente do Sisemcam, Luciana Sobota, só a avaliação mostra a falta de gestão da secretaria de educação de Camboriú. “Investimentos são aquém do necessário”, analisa.

8º e 9º anos foram ainda piores na avaliação. “Falta gestão”, diz a presidente do Sisemcam

Em 2019 a nota atribuída aos anos finais foi 4.1 em 2017, a nota tinha sido 4.7

“A lista de situações que mostra a falta de gestão da secretaria de educação é grande”, lamenta Luciana Sobota.

De acordo com a presidente, o atual governo desmontou a educação de Camboriú e a escassez de investimento da prefeitura é notória. Todos os laboratórios e bibliotecas foram extintos, as salas são superlotadas, falta material escolar como livros, e os profissionais não são valorizados. Como eles vão conseguir repassar os conteúdos estando assim, de mãos atadas?”, questiona.

 Comitê de volta às aulas ignora Sindicato

Com o possível retorno das aulas no dia 13 de outubro, o estado passou aos municípios a obrigação de organizar o retorno de parte dos estudantes ao ano letivo.Desde o início do mês, a presidente do Sisemcam, Luciana Sobota, está visitando escolas e conversando com os educadores municipais. Ao mesmo tempo, ela solicitou que o sindicato participe do Comitê que vai decidir as regras do possível retorno às escolas. “Várias escolas não tem o mínimo para o contingenciamento de covid: máscaras e condição de fazer distanciamento social. Até o momento não fomos atendidos no pedido para participar do Comitê. Um total desrespeito, já nós representamos a categoria”, critica Luciana.

Assessoria de Comunicação: texto e foto Marcia Paranhos

Entrevistas com Luciana Sobota- Presidente do Sisemcam: (47) 99152-3939