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Assistência Social e o marketing em Balneário Camboriú

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Assistência Social e assistencialismo

A política é cheia de histórias que marcam eternamente a vida de seus protagonistas. Em Balneário Camboriú há  um fato curioso que o Blog do Pepa decidiu relembrar nesta manhã de quarta-feira (16), e envolve personalidades do nosso dia a dia, no setor assistencial: Luiz Maraschin e Christina Barichello.

O primeiro , vindo do oeste catarinense iniciou na política aqui em Balneário Camboriú, juntamente com Luís Vilmar de Castro, Zeca Castro e Júlio César Lorenzatto. Todos militavam no PMDB, mas decidiram acompanhar o então senador Jaison Barreto quando este se filiou ao PDT, partido de Leonel Brizola. Curiosamente, foram apadrinhados pelo empresário  Valter Barichello, uma pessoa sempre alegre e agradável,  natural de Curitibanos, que também nutria simpatia por Jaison e  Brizola. Maraschim, Luís Castro, Zeca e Júlio praticamente  iniciaram o movimento para eleger o brizolista Leonel Pavan,prefeito de Balneário Camboriú, em 1988. Em razão de grande amizade com o conterrâneo  Cleophano  Bernadoni, que foi  candidato a vice-prefeito na  chapa do empresário Alberto Pereira.

Bem, Pavan foi eleito prefeito, e Maraschin ficou na assistência social, de secretário adjunto da primeira dama Bernadete Pavan. Em 92, Luís Castro foi eleito prefeito e Maraschin vereador, mas optou por permanecer como chefe de gabinete. Dois anos depois, Luiz Maraschin disputou a eleição por uma vaga a deputado estadual e  não se elegeu por 700 votos.

Em 1996, Luiz Maraschin pretendia concorrer a vereador, pois tinha eleição considerada garantida. No entanto, recebeu convite para apoiar Christina Barichello, em sua primeira candidatura à vereadora. Em razão de seu estado de saúde, devido a diabetes, decidiu aceitar o desafio. O resultado, foi bem sucedido. No entanto, alguns detalhes do acordo não teriam sido devidamente cumpridos, ocasionando a ruptura de uma longa amizade.

Assistência Social e Assistencialismo

Christina Barichello, é uma pessoa graduada, mas encarna o espírito de marqueteira. Assim como na Casa da Criança, na Câmara de Vereadores, na Secretaria do Idoso, sempre criou fatos pitorescos, que provocaram polêmicas absurdas.

Os bailinhos da Terceira Idade já existiam na época de Luiz Maraschin, assim como outros programas, a exemplo das atividades sociais e de assistência das próprias igrejas evangélicas e católicas , os clubes de serviços como o Lions, Rotary, Casa da Amizade, Núcleo Assistencial Humberto de Campos, programa de educação e orientação ao jovem a respeito do uso de drogas (Proerd)  projeto sob a coordenação da Polícia Militar; Alcoólatras Anônimos , os grupos especializados na recuperação de dependentes químicos e outras atividades culturais são considerados suficientes e deveriam ser melhor reconhecidos pelo chefe do executivo. Nada contra o “Programa do Abraço”, é um bom marketing, mas como explicar o alto número de jovens que são atendidos em razão da auto-mutilação ou depressão. O morador de Balneário Camboriú  sempre se orgulhou da alta qualidade de vida, isso sempre manteve a auto-estima elevada.

Temos que dar um abraço também nas costureiras, que até a pouco reclamavam do atraso de quatro meses da falta de pagamento das máscaras confeccionadas para o combate à Covid-19, assim como a prestação de contas de aluguéis de imóveis contratados em nome da Prefeitura Municipal.

Enfim para finalizar, Luiz Maraschin é o trabalhador que é fácil encontrar às 6 horas da manhã dialogando com o morador de rua, tentando convencê-lo a retornar a seu local de origem e procurar tratamento, enquanto que para Christina Barichello, morador de rua é caso de segurança pública. Essa éa diferença entre assistência social e o assistencialismo politiqueiro. Por esse motivo  o centro de Balneário Camboriú está fétido.   

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