No dia 22 de fevereiro de 2017, o engenheiro Sérgio Renato da Silva foi executado a tiros por dois homens em frente a sua residência, na Praia Brava. A Polícia apurou que Sérgio Renato investigava por conta própria a falsificação de sua assinatura em projetos de construção registrados na Prefeitura de Balneário Camboriú. Ele trabalhou na Prefeitura como responsável pela aprovação de projetos da construção.Em 2016, uma auditoria interna constatou fraudes em projetos de construção, envolvendo as secretarias de Planejamento, Fazenda e área de processamento de dados. Em janeiro de 2017, Sérgio pediu demissão e passou a investigar o caso para saber como sua assinatura foi falsificada na aprovação de vários projetos. Um mês depois o engenheiro foi assassinado a tiros.
A Divisão de Investigação Criminal (DIC) e o Grupo Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) de Itajaí chegaram aos autores e à despachante Vera Lúcia da Luz, apontada como mandante do assassinato. Vera permaneceu presa no Presídio de Itajaí até conseguir um habeas-corpus. Quatro anos depois, nada de júri popular, e muito menos esclarecimento público a respeito dos projetos aprovados de forma fraudulenta,com a assinatura falsificada do engenheiro assassinado. Vera, segundo o apurado, tinha acesso fácil à Secretaria de Planejamento e ao Cartório de Registro de Imóveis.
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