Reuniões marcadas por forte aparato policial, ostentando armas de grosso calibre
As reuniões de terça e quarta-feira da Câmara de Balneário Camboriú foram marcadas por um clima de mediocridade diante das argumentações dos parlamentares da base do governo, espetáculos eleitoreiros, discussões e o registro de três Boletins de Ocorrência na Delegacia da Polícia Civil, fato que demonstra a falta de equilíbrio emocional dos envolvidos.
Tudo aconteceu diante da tentativa do executivo aprovar dois projetos suspeitos em pleno período eleitoral, enquanto teve sete anos para conseguir a aprovação. Trata-se do Plano Diretor, um projeto extremamente sério que mexe com o desenvolvimento da cidade.
A legislação não permite que se faça alterações no período eleitoral, mas, estranhamente, o prefeito Fabrício de Oliveira tentou mudar a lei justamente no apagar das luzes de um governo reconhecido nacional e internacionalmente pela poluição da praia central, o fedor do canal do Marambia, o fedor da Barra Sul (onde se encontra o metro quadrado mais caro do país, bairro Nova Esperança e outros mais, o rio Camboriú e, muito pior, o cheiro de corrupção na sede da Emasa que, de acordo com Fabrício, é uma farsa.
Ainda bem que um setor da sociedade civil se mobilizou um dia antes e, na OAB, fez o alerta sobre as terríveis consequências que poderiam ser causadas a toda comunidade caso fosse aprovado o projeto do senhor Fabrício de Oliveira.
Enfim, é bom recordar um antigo ditado: Quando alguém se torna tirano de uma cidade que sempre foi livre, deve se preparar para ser destruído por ela.
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